os olhos atravessados na janela
o livro aberto novamente na mesma página
rostos velhos no retrato sob a cômoda
a música da chuva
sapatos na soleira
escrevo
não compreendo
o cão dorme na sombra
o jornal do dia aguarda um leitor
o olhar atento sob o livro velho
na janela da manhã
o poema espera
o escuro
e um lápis frágil
anda de lado
ruídos dormem
a mão do crime
não descansa
o corpo torturado
pulsa
o livro aberto novamente na mesma página
rostos velhos no retrato sob a cômoda
a música da chuva
sapatos na soleira
escrevo
não compreendo
o cão dorme na sombra
o jornal do dia aguarda um leitor
o olhar atento sob o livro velho
na janela da manhã
o poema espera
o escuro
e um lápis frágil
anda de lado
ruídos dormem
a mão do crime
não descansa
o corpo torturado
pulsa
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